O professor Álvaro José de Souza nasceu em Lorena-SP. Cursou
geografia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras São Bento (PUC-SP).
Exerceu a função de professor auxiliar no Instituto de Geografia da
Universidade de São Paulo (USP), onde defendeu dissertação de mestrado.
Posteriormente assumiu o cargo de professor na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Botucatu (atual UNIFAC). Atou também como
professor e assistente de geografia junto à Diretoria de Ensino de Botucatu.
Foi membro/fundador da Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Local
Bauru, Editor/fundador da Revista Ciência Geográfica e Consultor da UNESCO para
assuntos relacionados ao ensino de geografia, membro do Conselho Municipal de
Defesa do Meio Ambiente de Botucatu, ocupou a cadeira 21 da Academia Botucatuense
de Letras. Publicou dezenas de artigos científicos além do livro “Geografia
Lingüística: dominação e liberdade”.
Devido a sua atuação na cidade de Botucatu, em 1995, o
professor Álvaro foi agraciado pela Câmara Municipal da Cidade com o título de
“Cidadão Botucatuense”.
Álvaro foi um apaixonado pela geografia e pelos livros, no
decorrer de sua vida profissional compilou e disponibilizou vários livros e
periódicos das áreas que se interessam pela leitura e estudo da geografia. A
biblioteca particular do professor Álvaro foi doada à Associação dos Geógrafos
Brasileiros – Seção Local Bauru e Faculdade de Ciências da UNESP do Campus de
Bauru, para que pudesse ser disponibilizada aos estudantes, professores e
pesquisadores.
Constam no acervo, cerca de dois mil livros e materiais de
geografia e temas afins. Segue abaixo trecho de uma singela homenagem feito por
um geógrafo e amigo do professor Álvaro.
“Por essas ironias do destino, você nos deixou no dia 29 de
outubro de 2002, data em que a AGB-Bauru completava oito anos de existência.
Data em que também se comemora o “Dia do Livro”. Os livros que de forma
inconteste, foram seus companheiros durante toda a vida. Em sua relação com a
literatura você incorporava os sábios dizeres do poeta Castro Alves: ‘O livro caindo
n´alma é germe que faz palma é chuva que faz mar’.”
Wellington dos Santos Figueiredo
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