Projeto: própolis
https://www.ibb.unesp.br/#!/noticia/287/parceria-com-o-ib-resulta-em-projeto-de-pre-iniciacao-cientifica
O ex-aluno do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB) da Unesp, Vinícius Nunes Alves, hoje professor da rede básica estadual de ensino pela Diretoria de Ensino de Botucatu e o professor pesquisador do IBB, Maurício Sforcin, juntos estarão a frente de um projeto de pré-iniciação científica sobre Própolis para 8ª Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo.
Para Maurício, é uma grande oportunidade de extensão universitária ter um professor do IBB atuando junto à rede básica de ensino. “Eu achei fantástico o professor Vinícius me convidar para este projeto. Acho muito legal poder incentivar as crianças e os jovens. O primeiro ponto crucial é esses alunos poderem participar de uma atividade. O segundo ponto é que pode sair um cientista deste trabalho. Independente disso, o que importa é que eles aprenderão algo a mais, que talvez não esqueçam jamais”, disse o professor pesquisador do IBB.
Vinícius também falou sobre a importância de trabalhar com um projeto de pré-iniciação científica com os alunos. “É muito importante aproximar a escola da universidade, fazer essa ponte, a fim de estimular a vocação científica desses alunos tão jovens, para que possam criar uma mentalidade mais ativa, curiosa e investigativa”, afirmou. A equipe júnior é composta por Vinícius e Maurício como orientadores, e pelos protagonistas alunos Pamella J. Martins da Silva Corrêa e Ryan de Oliveira Bastos, ambos do 7º ano na Escola Estadual Álvaro José de Souza.
A primeira fase da feira de ciências irá até o dia 24 de setembro, quando cada unidade escolar deverá inscrever seus projetos para que sejam selecionados pela Diretoria de Ensino - região de Botucatu. Vinícius conta que a perspectiva da equipe para a feira é grande: “As expectativas são altas, porque um projeto sobre própolis interessa a um público amplo, pois é um produto natural que muitas pessoas têm interesse e consomem, e ainda estamos investigando se a própolis pode ajudar neste momento de pandemia”, declara.
Após uma revisão bibliográfica dos alunos sobre origem, composição e benefícios da própolis, foi discutido em reunião com a equipe como a substância tem ação imunomoduladora e pode ser associada a diversos medicamentos e vacinas. Isso despertou o interesse de todos em investigar questões sobre a própolis, especialmente se ela pode contribuir nas pesquisas e tratamentos que estão sendo desenvolvidos contra o novo coronavírus.
Por fim, Maurício falou um pouco como a pesquisa é um processo muito importante para todos: “Eu acho que um professor que faz pesquisa é capaz de dar aulas muito melhores. Por exemplo, eu sempre uso minhas pesquisas como apoio para as minhas aulas. Então, a pesquisa serve de base para muitas coisas”, finalizou.
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